quarta-feira, 24 de junho de 2020

A formação das Monarquias na Europa - Atividade de 29/06 a 10/07


Na foto, Luís XIV, o Rei Sol.



A formação das monarquias na Europa - Habilidades desenvolvidas: Reconhecer a importância do estudo das questões de alteridade para compreender as relações de caráter histórico-cultural, social e econômico, em contextos históricos específicos.

Olá! Hoje nós vamos estudar sobre a Formação do Estado Absolutista Europeu. Para isso, peço que siga os seguintes passos:


Passo 1: Assista a seguinte video-aula que foi disponibilizada pelo Centro de Mídias:



Passo 2: Leia os seguintes textos:


Texto 1

Absolutismo e direito divino dos reis

O bispo e teólogo Jacques Bossuet (1627-1704), confessor de Luís XIV, foi um dos maiores defensores da teoria do direito divino dos reis. Os reis, para Bossuet, só eram reis por vontade de Deus. A autoridade real era, portanto, sagrada, paternal, absoluta e submetida à razão. O rei não deveria governar por paixão ou capricho e só deveria prestar contas de seus atos a Deus. Bossuet afirmou: "Quanto menos contas o rei tiver de prestar aos homens, mais terá de prestar a Deus".

O duque de Saint-Simon (1675-1755), frequentador da corte de Versalhes e exímio cronista dos costumes, escreveu sobre Luís XIV:

Ninguém sabia melhor do que ele vender suas palavras, seu sorriso, até mesmo seus olhares. Tudo que provinha dele era valioso, porque fazia distinções e porque sua atitude majestosa ganhava com a raridade e a brevidade das falas. Quando se voltava para alguém, dirigia-lhe uma pergunta, fazia um comentário insignificante, os olhos de todos também se voltavam para aquela pessoa. Era uma distinção de que se falava depois, e que sempre trazia um acréscimo de reputação...

ROUVROY, Louis de (duque de Saint Simon). In: ELIAS, Norbert. 
A sociedade de corte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. p. 145.


Texto 2


Discutindo o conceito de absolutismo

Nas últimas décadas, a historiografia especializada tem posto em xeque a validez do conceito de absolutismo. Muitos autores alegam, entre outras razões, que aquele conceito simplifica em demasia as experiências políticas e institucionais da Europa moderna, que incluía, em várias casos, monarquias plurinacionais em termos de línguas, costumes e legislação. Foi o caso, por exemplo, da Espanha dos Habsburgos, no reinado de Felipe II, que abrigava um conjunto de reinos (Castela, Aragão, Navarra), cada qual com língua e instituições próprias, além das possessões no Mediterrâneo, nos Países Baixos e no mundo ultramarino. Em artigo clássico, o historiador John Elliot lançou o conceito de monarquia composta para o caso espanhol, capaz de exprimir com mais realismo, no seu entender, o mosaico de reinos de que se compunha a Espanha moderna.



Passo 3: Agora responda as seguintes questões:


a) Segundo o texto 1, o que seria a teoria do direito divino dos reis?

b) O que Jaques Bossuet pensava sobre a autoridade real?

c) A teoria do direito divino dos reis "justificava" a autoridade real? Por que?

d) De acordo com o segundo texto, por que alguns historiadores questionam a validade do conceito de absolutismo?






Enviar as respostas para o meu e-mail: mirellef@prof.educacao.sp.gov.br



Bons estudos!








quinta-feira, 4 de junho de 2020

Reforma Protestante e Contrarreforma

Em 1517, o monge Martinho Lutero fixou na porta da Catedral de Wittenberg as 95 teses que criticavam, além das indulgências, os abusos que afastavam os fiéis da Igreja Católica. 


Olá! Nós vamos revisar alguns conteúdos que já trabalhamos em sala de aula no ano passado. Assista então a seguinte aula sobre a Reforma e a Contrarreforma:






Atividade: Elabore um resumo da aula acima, mencionando os motivos do surgimento da Reforma Prostestante, as novas religiões que surgiram e como a Igreja católica reagiu, estabelecendo a Contrarreforma.

Você pode se aprofundar ainda mais nesse assunto lendo o capítulo 13 do seu livro didático do ano passado: História (Ensino Médio). I Vainfas, Ronaldo. São Paulo, Saraiva, 2016. P. 191-201.