Olá! Assista a seguinte aula e depois leia os principais tópicos sobre a Revolução Francesa:
Absolutismo desafiado
No final do século XVIII, os franceses mergulharam numa crise que levaria ao mais importante movimento revolucionário do mundo ocidental, marco inaugural dos tempos contemporâneos, conhecido como Revolução Francesa.
Luís XV, neto de Luís XIV, tinha apenas cinco anos em 1715 quando se tornou rei da França. Só assumiu de fato o poder em 1743, estando a administração confiada por décadas a regentes e ministros. Na Guerra dos Sete Anos (1756-1763), a França foi derrotada pela Inglaterra e seus aliados. O rei teve, então, de administrar forte crise financeira até sua morte, em 1774.
O sucessor, Luís XVI, herdou um Estado falido e, desde o início, enfrentou forte oposição - situação que se agravaria por conta das más colheitas da década de 1780. Até a nobreza defendia a restrição do poder real. Em 1777, a crise atingiu o ápice com o envio de tropas francesas para lutar a favor da independência das colônias inglesas na América do Norte - uma espécie de revanche da Guerra dos Sete Anos que sangrou ainda mais o tesouro real.
O rei mostrava-se disposto a fazer reformas que, sem prejuízo do poder absolutista, fortalecessem as finanças reais. Aspirava ser um déspota esclarecido.
Em 1787, o governo propôs uma grande reforma tributária, que previa o pagamento de impostos por parte da nobreza e da Igreja católica - um ato de ousadia que balançava a tradição do absolutismo francês. Para discutir a proposta, o rei convocou uma assembleia que reuniu nobres e membros do alto clero, conhecida como Assembleia dos Notáveis. Completo fracasso: tais grupos não estavam dispostos a perder nenhum privilégio.
Ironicamente, o primeiro passo para o processo revolucionário que acabou com o Antigo Regime resultou da insatisfação dos grupos beneficiados pelo absolutismo.
O rei insistiu na reforma, mas os "notáveis" não cederam. Diante do impasse, o ministro das Finanças, Jacques Necker, sugeriu ao rei a convocação dos Estados-Gerais - a assembleia representativa das três ordens ou estados do reino (clero, nobreza e povo), que não se reunia desde 1614.
O começo da Revolução
A convocação dos Estados-Gerais atendia a expectativas contraditórias de vários setores sociais. A nobreza e o alto clero pretendiam obter o apoio de setores burgueses para limitar o poder real e continuar a não pagar impostos. A alta burguesia, por sua vez, queria livrar a economia de diversos entraves, mas via com bons olhos a extinção dos privilégios fiscais da nobreza e do clero. Os grupos populares do campo e da cidade não tinham representantes nem mesmo no Terceiro Estado, mas aguardavam os acontecimentos com a expectativa de amenizar sua miséria. Fizeram chegar aos deputados suas reivindicações por meio dos Cadernos de Reclamações (Cahiers de Doléances), feitos em diversas vilas do reino.
Em 5 de maio de 1789, os representantes de cada ordem compareceram à sala onde se reuniria a Assembleia dos Estados-Gerais, no Palácio de Versalhes. As cartas pareciam embaralhadas: muitos burgueses enobrecidos apoiavam a nobreza, e alguns nobres esclarecidos apoiavam as reformas. O alto clero (arcebispos e bispos) tendia ao conservadorismo, e o baixo clero (curas de paróquias) tendia a apoiar as reformas. Aliás, foi de autoria de um clérigo - o abade Emanuel Sieyès, vigário-geral de Chartres - o texto que acabou representando uma espécie de manifesto das aspirações burguesas e populares: "O que é o Terceiro Estado? Tudo. Que tem sido ele até agora na ordem política? Nada. Que pede ele? Tornar-se alguma coisa".
Nesse emaranhado, a inclinação dos Estados-Gerais era conservadora: pretendia-se fazer mudanças profundas na ordem econômica, mas sem alterar radicalmente a organização social e a estrutura de poder. A vitória do conservadorismo era certa, porque o voto na assembleia não era individual, como queria o Terceiro Estado, mas por estado ou ordem, cada qual reunida num salão próprio. A nobreza (Segundo Estado) e o clero (Primeiro Estado) se uniram contra as propostas mais radicais do Terceiro Estado (o povo).
Apesar da tendência conservadora, a Monarquia temia que os Estados-Gerais afetassem sua autoridade. Assim, o rei resolveu dissolver a assembleia. Em reação, os representantes do Terceiro Estado invadiram o salão de jogos do palácio onde a nobreza jogava a pela (uma forma antiga de tênis em quadra fechada) e determinaram: só sairiam dali quando fosse votada uma Constituição para o reino. Em 20 de junho de 1789 fizeram o Juramento da Sala do Jogo da Pela, criando a Assembleia Nacional, logo transformada, em 9 de julho, em Assembleia Constituinte. Começava a revolução - embora o projeto se limitasse, nessa altura, a instaurar uma monarquia constitucional, restringindo o poder do rei.
Antigo Regime espatifado
A população entrou em cena, criando um clima de guerra
civil. Nas cidades, sobretudo em Paris, os populares entusiasmados com a
revolução ficaram conhecidos como sans-culottes ("sem calção"), por
causa das calças largas de tecido grosseiro que costumavam vestir, em
comparação com o culotte, calção elegante, justo até os joelhos, comum à
nobreza.
A burguesia, embora desejasse mudanças na ordem política,
temia tanto a reação aristocrática como os levantes populares. Tratou então de
organizar uma milícia, a Guarda Nacional, confiando seu comando a um nobre
simpático à revolução, o marquês de La Fayette.
Os grupos populares já tinham deflagrado, porém, sua
própria revolução no campo e nas cidades. Os camponeses exigiam a propriedade
plena da terra que cultivavam e a abolição das taxas feudais que ainda
perduravam no reino. Nas cidades, artesãos, operários e desempregados exigiam
melhores condições de vida e participação política, embora suas aspirações
fossem, em geral, pouco nítidas. A revolta da sans-culotterie foi, antes de
tudo, uma explosão dos grupos populares contra a penúria e a exploração
econômica.
Em 14 de julho de 1789 - dia que se tornou símbolo da
Revolução Francesa -, uma multidão invadiu a Bastilha, uma prisão real
praticamente desativada, mas que conservava sua força simbólica. A tomada da
Bastilha foi um ato de enorme importância, pois exprimiu a revolta popular
contra o absolutismo. O levante alastrou-se para o campo, onde muitas
propriedades foram saqueadas e castelos incendiados. Muitos nobres deixaram a
França para se abrigar em Estados absolutistas, como a Prússia e a Áustria. Era
o Grande Medo, que assombrou a aristocracia entre julho e agosto de 1789.
Decisões revolucionárias
Sensível à revolta camponesa e procurando manter a ordem
social, a Assembleia aprovou várias leis: aboliu os impostos senhoriais que
pesavam sobre o campesinato e confiscou os bens da Igreja. Com isso, acabava
com os vestígios do feudalismo que ainda sobreviviam em várias regiões.
Em 26 de agosto de 1789, a Assembleia aprovou a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, reconhecendo o direito de todos
à liberdade, à propriedade, à igualdade jurídica e a resistir a qualquer forma
de tirania ou opressão.
Em 12 de julho de 1790, foi aprovada a Constituição Civil
do Clero, que, entre outras medidas, separava Igreja e Estado.
Em setembro do ano seguinte seria aprovada a
Constituição, confirmando a abolição do dízimo eclesiástico, a proibição da
venda de cargos públicos e a suspensão dos privilégios fiscais da nobreza. O
direito ao voto ficou restrito, porém, aos homens que pudessem comprovar renda
ou propriedade, o chamado voto censitário; dele, ficavam de fora trabalhadores
e mulheres. A França se tornava uma Monarquia Constitucional, com divisão de
poderes. O rei passava a ser considerado "rei dos franceses e não mais da
França".
Em junho de 1791, Luís XVI tentou fugir para a Áustria,
mas foi descoberto no meio do caminho, em Varennes, na fronteira com os Países
Baixos, e voltou escoltado a Paris.
Facções revolucionárias
A Assembleia manteve atividade febril até 1792. A divisão
das forças políticas na instituição era evidente: de um lado, estavam os grupos
"patrióticos", adeptos das mudanças; de outro, os defensores do
Antigo Regime, cada vez menos numerosos. Os primeiros sentavam-se à esquerda do
plenário (ou do rei); os segundos, à direita (daí a origem dos termos
esquerda/direita na linguagem política atual); no centro, os moderados e
indecisos.
Pouco a pouco, as forças revolucionárias foram se
dividindo, e duas tendências se destacaram: de um lado, os girondinos (nome
derivado de Gironda, região situada no sudoeste da França), que defendiam
posições moderadas e representavam os interesses da alta burguesia; de outro,
aqueles que apoiavam mudanças radicais, os jacobinos, nome derivado do Clube
dos Jacobinos, criado por esses deputados na Capela dos Jacobins de
Saint-Honoré, em Paris. Os jacobinos sentavam-se à esquerda do plenário e os
girondinos, à direita.
Dentre os jacobinos, destacavam-se lideranças como
Georges Danton, Jean-Paul Marat, Louis-Antoine Saint-Just e Maximilien
Robespierre, que chegou a defender o sufrágio universal masculino na Assembleia
Constituinte.
Terror jacobino
Em agosto de 1791, os governos da Prússia e da Áustria
assinaram a Declaração de Pillnitz, anunciando a intenção de intervir na França
para deter a Revolução.
O rei francês, disposto a tudo para recuperar seu poder,
incentivou uma declaração de guerra contra as monarquias vizinhas. Contava com
o apoio de lideranças burguesas que temiam a radicalização da Revolução e
desejavam a guerra para lucrar e fazer triunfar o "liberalismo político e
econômico" nas monarquias então absolutistas.
Os jacobinos, embora tentados a apoiar a guerra para
expandir a Revolução, foram contidos por Robespierre, líder máximo do grupo,
que temia o colapso do movimento em caso de derrota.
Apesar dos fracassos iniciais, os franceses saíram
vitoriosos do conflito. Houve adesão fanática de batalhões de sans-culottes,
que fizeram recuar o exército prussiano na Batalha de Valmy, em 20 de setembro
de 1792.
Os ataques de outros reinos esquentaram o clima interno:
vários suspeitos de conspirar com o inimigo foram fuzilados, incluindo padres
que se recusaram a jurar a Constituição Civil do Clero - chamados de
refratários.
Inaugurou-se, em setembro de 1792, uma assembleia
denominada Convenção, eleita por sufrágio universal. De início foi controlada
pelos moderados girondinos. Nela, os jacobinos passaram a ser também conhecidos
como montagnards (montanheses), por ocuparem os assentos do alto do salão
(Montanha). Os deputados girondinos se reuniam à direita. No centro ficava a
maioria dos deputados, que não se identificava com aquelas facções; eram
conhecidos como deputados da Planície.
Explode o radicalismo
A Revolução se radicalizava. Os girondinos,
enfraquecidos, acabaram por perder o controle do processo para os jacobinos.
Para tanto, contribuiu o grande levante camponês de março de 1793, a Revolta da
Vendeia. O estopim foi a rejeição do recrutamento militar pelos camponeses,
estimulada por padres refratários e apoiados até pelos poucos nobres franceses
que ainda desafiavam a Revolução. Os jacobinos aproveitaram para fazer da
Vendeia um exemplo do perigo contrarrevolucionário, e assim assumiram o poder.
Proclamaram a necessidade de endurecer o regime, ao que chamaram de despotismo
da liberdade.
A grande bandeira dos jacobinos era deter a
contrarrevolução, combatendo os inimigos externos e internos. Para conseguir o
apoio do campesinato, diversas leis foram votadas, suprimindo de vez os
direitos feudais e prevendo o loteamento das terras dos nobres emigrados para
os camponeses que pudessem adquiri-las. Para garantir o apoio da
sans-culotterie, foram votadas leis rigorosas contra a especulação com o preço
do trigo e tabelados os preços máximos dos gêneros de primeira necessidade (a
Lei do Máximo).
A Constituição de 1793 ainda estabeleceu o ensino público
gratuito e um novo calendário, de caráter anticlerical. No mesmo sentido,
visando diminuir a influência da Igreja católica, a Revolução instituiu o culto
ao "Ser Supremo": uma espécie de deus da justiça e da razão. A
própria catedral de Notre-Dame de Paris foi rebatizada como Templo da Razão,
por influência de Robespierre.
O Tribunal Revolucionário
Os próprios jacobinos começaram a divergir sobre os rumos
da Revolução, dividindo-se em três facções. A mais radical era comandada pelo
jornalista Jean-Paul Marat, editor de O Amigo do Povo, e seus membros eram
chamados de enraivecidos. No polo oposto, os indulgentes eram liderados por
Georges Danton, favorável à moderação no combate aos inimigos da Revolução. No
centro, pontificava a facção de Robespierre, que primeiro esvaziou a facção dos
enraivecidos, em 1793 (o próprio Marat morreu assassinado por uma girondina, em
13 de julho), e depois voltou-se contra os indulgentes, em 1794.
Essa fase da Revolução foi marcada pela ação do Comitê de
Salvação Pública, com sua Lei dos Suspeitos (1793), do Comitê de Segurança
Geral, da Comuna Insurrecional de Paris e do Tribunal Revolucionário, comandado
por Robespierre, que se autoproclamava "O Incorruptível". O Terror,
como ficou conhecido esse momento da Revolução, levou milhares de pessoas à
morte: nobres, camponeses, salteadores, especuladores, padres, bispos, qualquer
pessoa considerada suspeita. Muitos girondinos foram decapitados pela famosa
guilhotina. Até mesmo Georges Danton, jacobino da primeira hora, acabou
guilhotinado, acusado de traição por tentar deter a fúria do Terror. Do ataque
"aos inimigos da Revolução", os jacobinos passaram a um furor
autodestrutivo que lhes custaria caro.
A sensação era a de que a Revolução ultrapassara os
limites, ao ceifar vidas em todos os grupos sociais e políticos, incluindo os
jacobinos. Em julho de 1794, o tal despotismo da liberdade dava visíveis sinais
de esgotamento.
Golpes reacionários
Com os excessos do Terror, Robespierre perdeu apoio
político. Os Comitês revolucionários divergiam entre si, e os mais radicais
estavam sempre em busca de novos "indulgentes" para guilhotinar.
Ninguém mais se sentia seguro. O poder de Robespierre se restringia, a essa
altura, aos sans-culottes e à Comuna Insurrecional de Paris - que, no entanto,
parecia cada vez mais desmobilizada. Organizou-se um complô envolvendo
girondinos insatisfeitos, deputados moderados da Planície e até mesmo jacobinos
arrependidos, todos assustados com a escalada do Terror.
Em 27 de julho de 1794 (9 de Termidor do ano II),
Robespierre e Saint-Just acabaram presos. No dia seguinte, foram guilhotinados
junto com 19 partidários, sem julgamento. Depois, mais 71 cabeças de jacobinos
rolaram em Paris e motins dos sans-culottes foram esmagados. Era o terror para
acabar com o Terror! A queda da Convenção ficou conhecida como "reação
termidoriana", pondo fim à fase mais radical do processo revolucionário.
Em agosto de 1795, foi votada nova Constituição, bem
menos radical que a do ano II (1793). A Convenção foi substituída pelo
Diretório. O voto passou a ser novamente censitário, sublinhou-se o direito à
propriedade e ao lucro, definiu-se que a igualdade se restringia aos direitos
civis. A revolução se aburguesava. Mas a guilhotina não parou de funcionar,
embora em ritmo mais lento.
Aproveitando a derrota dos jacobinos, os monarquistas
articularam um golpe, em 1795, facilmente reprimido. No polo oposto ao dos
monarquistas, uma ala ultrarradical da revolução entrou em cena, liderada por
François Noel Babeuf, conhecido como Graco Babeuf. Neste caso, o projeto
revolucionário esboçava ideias claramente socialistas. Foi a Conjuração dos
Iguais, que chegou a defender o fim da propriedade privada. A conspiração foi
logo reprimida e Babeuf, guilhotinado em 1797.
Bibliografia:
VAINFAS, Ronaldo (org.) História 2: Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2016.
Atividades
Importante! Não esqueça de enviar a atividade por e-mail, se possível em word ou pdf.
1. Qual a posição da aristocracia francesa diante das reformas anunciadas por Luís XVI e qual a importância disso para o início da Revolução?
2. Quais foram os principais fatores que contribuíram para a crise financeira da França no final do século XVIII?
3. Explique o que era a Assembleia dos Notáveis.
4. Explique as diferenças entre os projetos políticos de girondinos e jacobinos.
5. Quais os interesses e as atitudes dos chamados sans-culottes e do campesinato no processo revolucionário?
6. Quais foram as principais medidas adotadas pelo governo jacobino?
7. Leia o seguinte texto e depois responda as questões:
A Constituição francesa de 1791
Aprovada pela Assembleia em 1791, a primeira Constituição Francesa limitou o poder real, mas foi muito cautelosa em termos políticos e sociais.
Título III - DOS PODERES PÚBLICOS
Artigo 1 - A soberania é una, indivisível, inalienável e imprescritível. Ela pertence à Nação; nenhuma seção do povo, nenhum indivíduo pode se atribuir o exercício dela.
Artigo 2 - Todos os poderes emanam unicamente da Nação; não se pode exercê-los senão por delegação. A Constituição Francesa é representativa: os representantes são os corpos legislativos e o rei.
Artigo 3 - O Poder Legislativo é delegado a uma Assembleia Nacional composta de representantes temporários, eleitos livremente pelo povo, para ser exercido por ela, com a sanção do rei, da maneira que será determinada abaixo.
Artigo 4 - O governo é monárquico: o Poder Executivo é delegado ao rei, para ser exercido sob a sua autoridade, pelos ministros e outros agentes responsáveis, da maneira que será determinada abaixo.
Artigo 5 - O Poder Judiciário é delegado a juízes eleitos periodicamente pelo povo.
CAPÍTULO 1 - DA ASSEMBLEIA NACIONAL LEGISLATIVA
[...]
Artigo 5 - O Corpo Legislativo não poderá ser dissolvido pelo rei.
Constituição francesa de 1791. Disponível em: www.conseil-constitutionnel.fr/conseil-constitutionnel/francais/la-constitution/les-constitutionsde-la-france/constitution-de-1791.5082.html. Acesso em: 20 jan. 2016. (Tradução dos autores.)
· Com base no documento acima, nas informações deste capítulo e no que você aprendeu no capítulo anterior sobre as ideias iluministas, discuta com os colegas, em grupos, as seguintes questões:
a) A divisão dos poderes do Estado proposta por Montesquieu, em 1748, foi adotada pela Constituição de 1791? Justifique.
b) Considerando que a Assembleia Nacional Legislativa seria formada por representantes eleitos livremente pelo povo, é possível afirmar que a Constituição adotou o pensamento democrático de Rousseau?
c) Identifique um ou mais artigos da Constituição que extinguiram o absolutismo na França.
d) Defina, em uma expressão, o regime político instituído pela Constituição de 1791.